O cenário da aviação civil brasileira segue favorável ao turismo em 2025. Levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), aponta que os brasileiros estão viajando mais de avião e pagando menos pelas passagens. Entre janeiro e outubro deste ano, a tarifa média dos voos domésticos registrou queda de 11% em comparação com o mesmo período de 2022, já descontada a inflação.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur
Os dados revelam uma trajetória consistente de redução nos preços ao longo dos últimos três anos. Em 2022, o valor médio das passagens era de R$ 721,57. Em 2023, caiu para R$ 680,28; em 2024, para R$ 646,83; e, em 2025, atingiu R$ 642,19. A diminuição reflete medidas adotadas pelo Governo Federal para estimular a concorrência e reduzir custos operacionais no setor aéreo.
Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, os números confirmam o aquecimento do mercado e a ampliação do acesso às viagens. “Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. Tivemos o melhor mês de outubro da história, passagens mais acessíveis e mais brasileiros viajando pelo próprio país. Isso movimenta toda a cadeia do turismo, gerando emprego e renda”, afirma.
A redução no preço dos bilhetes teve impacto direto no aumento do fluxo de passageiros. Em três anos, a aviação doméstica registrou crescimento de 24% no número de viajantes. De janeiro a outubro de 2025, mais de 83 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos brasileiros, frente aos 67,1 milhões contabilizados no mesmo período de 2022.
O bom desempenho também se reflete nos recordes mensais. Somente em outubro, mais de 9 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos, o maior volume já registrado para o mês desde o início da série histórica da ANAC, em janeiro de 2000.
O resultado representa ainda o quarto maior índice mensal da aviação brasileira, atrás apenas de janeiro de 2015 e janeiro de 2020, ambos com 9,3 milhões de passageiros, e de julho de 2025, que superou a marca de 9 milhões. Os números reforçam a consistência da demanda turística ao longo de todo o ano.
Com foco na alta temporada de verão, entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, as companhias aéreas brasileiras planejaram uma operação robusta. Estão programados cerca de 150 mil voos, com oferta superior a 20 milhões de assentos para destinos nacionais e internacionais.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a malha aérea do período representa crescimento aproximado de 15% em relação ao verão anterior. Na prática, são mais de 9 mil voos adicionais e 1,4 milhão de assentos extras, ampliando a conectividade e atendendo à crescente demanda por viagens no país.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MTur
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