O estande “Conheça o Brasil”, do Ministério do Turismo, na Green Zone da COP30, recebeu nesta segunda-feira (17) um debate fundamental sobre a presença feminina na construção de políticas públicas e no avanço da agenda sustentável. O painel “O Futuro é Feminino: O Papel das Mulheres na Transformação Sustentável” colocou em evidência lideranças que vêm abrindo caminhos para uma gestão mais plural e inclusiva.
REDAÇÃO DO DIÁRIO – com informações do MTur
Entre as participantes estavam Ana Carla Lopes, secretária-executiva do Ministério do Turismo; Kelly Destro, prefeita de Ulianópolis (PA); a vereadora de Belém Nay Barbalho; e Natasha Vasconcelos, diretora executiva da Rede Amazônica de Política para Mulheres.
Primeira mulher a assumir a Secretaria Executiva do MTur, Ana Carla Lopes ressaltou o avanço da representatividade dentro da pasta e no próprio cenário da COP30.
“Nunca tinha tido uma mulher nesse lugar. Hoje, o Ministério do Turismo é um dos ministérios com mais mulheres em cargos de direção. Representação só existe se for coletiva”, afirmou. A gestora também destacou a relevância histórica de a COP30 dedicar, pela primeira vez, dias específicos ao turismo.
A prefeita Kelly Destro apresentou iniciativas de educação ambiental em Ulianópolis, como as salas floresta, espaços onde crianças aprendem sobre sustentabilidade na prática, plantando e cuidando de árvores.
Ela reforçou o caráter afetivo da ação: “Quem ama cuida”, disse, observando que a frase carrega uma sensibilidade feminina. Kelly também celebrou o reconhecimento do município pelo turismo ecológico do Rio Gurupi.
A vereadora Nay Barbalho, referência na pauta do Transtorno do Espectro Autista (TEA), colocou a inclusão como base para qualquer planejamento sustentável. Mencionou projetos de empreendedorismo inclusivo em Belém e a força do turismo como agente de autonomia.
“Precisamos não só de mais mulheres na política, mas de mulheres de verdade. Aquelas que falam com coragem, que lutam com coerência e que ocupam espaços por causa, não por conveniência”, afirmou.
Encerrando o painel, Natasha Vasconcelos destacou que, embora se fale em “futuro”, as mulheres já estão há muito tempo na linha de frente, enfrentando desafios e impulsionando transformações na política e na gestão pública.
A mensagem final é clara: o futuro pode ser feminino, mas só se constrói com inclusão, coragem, políticas efetivas e mulheres que seguem adiante, mesmo diante das adversidades.
O Ministério do Turismo mantém a Assessoria de Participação Social e Diversidade, responsável por ações voltadas à pauta feminina e outros públicos. O MTur disponibiliza materiais que orientam profissionais e empresas do setor turístico no atendimento adequado a mulheres, idosos, pessoas com deficiência e turistas LGBTQIA+.
Ao longo da COP30, o estande do MTur promove no Auditório Carimbó uma agenda intensa com especialistas do Brasil e do exterior. Turismo regenerativo, financiamento climático, justiça ambiental e o papel das comunidades tradicionais estão no centro das discussões que pretendem redesenhar o futuro do turismo brasileiro.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MTur
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